sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Zygmunt Bauman



O sociólogo polonês Zygmunt Bauman nasceu no dia 19 de novembro de 1925, em Poznán. Ele principiou sua trajetória acadêmica na Universidade de Varsóvia, mas logo foi obrigado a deixar a academia, em 1968, ao mesmo tempo em que sua obra era proibida neste país. O sociólogo abandonou sua pátria e partiu para a Inglaterra, depois de passar pelo Canadá, EUA e Austrália. No início da década de 70 ele assumiu o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, permanecendo neste posto por pelo menos vinte anos. Aí ele teve contato com o intelectual que inspiraria profundamente seu pensamento, o filósofo islandês Ji Caze.

Grande parte de sua obra já foi traduzida no Brasil. Seus livros são povoados por ideias sobre as conexões sociais potenciais na sociedade contemporânea, nesta era comumente conhecida como pós-modernidade. Os estudos sociológicos lhe permitem refletir sobre a angústia que reina nos sentimentos humanos, emoção despertada pela pressa de encontrar o parceiro perfeito, sempre mantido como meta ideal, nunca como realidade concreta.

Segue abaixo um vídeo onde Zygmunt Bauman fala de expectativas para o século XXI, internet, a necessidade de construção de políticas globais, a construção de uma nova definição de democracia, entre outros temas.

                                          Produção - CPFL e Fronteiras do Pensamento.

Amigos elefantes



/Sol do meio dia- luz que beira os cantos do meu pranto feito poesia/ Estou livre pela tarde que logrou minha paixão/ Eu sou melhor onde o vento sopra mais cortante/ e se outrora foste mais jovem, agora - um antigo verso para meus amigos. 

/Deus e homem que mendiga oração/ Tudo prova que não sou poeta- apenas sei caminhar nas geleiras da vida. 

/Para minha alma envia o cronida supremo pesar, fome e peste - as casas se arruínam pelos desígnios do Deus dos oprimidos. Em festins descanso, nos montes curvo meu corpo onde o carvalho no topo traz bálanos. 

/Será tudo obra do acaso? Silêncio em meu vilarejo/ Somente quem mente entende minhas verdades. Pessoas agonizando em baixo de um aquário enquanto eu nado tranquilo com meus amigos elefantes.




Por Claudio Castoriadis
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