sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Parabéns Israel, suportou a babilônia para reescrever a própria história dos EUA.



O Estado de Israel abusou de famílias em um esbanjamento de sangue e mutilações éticas- práticas brutais e cruéis.  Alguém lembra do apartheid da África? O mesmo racismo podemos encontrar no sionismo de Israel. O grande problema do Estado de Israel não consiste em seu “complexo de Deus” e sim no seu “complexo de Diabo” quando exterioriza uma realização do potencial estatal  fazendo questão de mostrar para o mundo os palestinos como pedras no caminho. Solidificando uma guerra imputada não mais ao corpo, mas ao ambiente no qual o inimigo é constrangido a viver.

Esse tímido processo de legitimação que reconheceu o Estado da Palestina - Argentina, Bolívia e Brasil, aumentou o número de países apoiadores para mais de 100 - será apenas uma nuvem de poeira pairando sobre o estrago apoiado pelos americanos. Legitimação ou uma migalha? Na verdade um "pastel seco" empurrado como entretenimento de um Estado monstro sanguinário intensivamente envolvido na expansão dos assentamentos ilegais, crianças mortas, sonhos esmagados, uma cultura inteira evaporada. Parabéns Israel, suportou a babilônia para reescrever a própria história dos EUA.





Por Claudio Castoriadis

Foto

Imagem de um grupo de homens carregando os corpos de duas crianças em Gaza, do fotógrafo sueco Paul Hansen, ganha o World Press Photo, a mais prestigiada premiação de fotojornalismo do mundo
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