domingo, 10 de fevereiro de 2013

Meu carnaval com os Irmãos de Armas.



Calma gente! Não estou reivindicando uma revolução em pleno carnaval. Gostaria apenas de deixar uma breve consideração  sobre  o  aclamado seriado Band of Brothers (no Brasil, Irmãos de Armas). Nem todo mundo gosta da época de folia. Prefere algo mais calmo. Eu por exemplo, faço parte dessa turma que foge dos circuitos, de festas e desfiles de escolas de samba. Por tal motivo vasculhei meu repertório de seriados e encontrei um dos meus preferidos: Band of Brothers.

Falando em carnaval, [?] é louvável quando o questionamento sobre guerra adentra em nossa rotineira e vertiginosa existência. Mudanças de valores acompanhadas por rupturas tecnológicas despertam nas mentes inquiridoras um sentimento de impotência frente o sentido de conflitos bruscos que perturbam a coexistência pacífica entre nações, Estados - pessoas. 

Talvez tenha sido essa a motivação dos produtores do seriado Band of Brother. Com maestria passaram os horrores de uma guerra resgatando histórias e relatos dos sobreviventes integrantes da 101ª Divisão Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos, na Segunda Guerra Mundial.

A Produção custou cerca de US$ 125 milhões e demorou 9 meses Para reproduzir com fidelidade os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial. Foram necessários mais de 10 mil atores extras, cerca de 700 armas autênticas, 400 armas de borracha e cerca de 14 mil caixas de munição em cada dia de filmagem. Além disso, tanques da Segunda Guerra foram restaurados, um avião C-47 autêntico foi usado e a vila que serviu como cenário para 11 cidades europeias tinha o tamanho de nove campos de futebol americano. Um espetáculo de ambientação e veracidade.

Co-produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg, o seriado foi lançado pela HBO em 2001. Contando histórias baseadas em sobreviventes, veteranos, foi, em essência, um instrumento que proporcionou o espectador a vasculhar o que aconteceu com a alma humana, ao longo de uma batalha.

Antes que alguém pense em criticar o seriado por se tratar apenas de uma “produção nacionalista”, o próprio Spielberg, em entrevista, deixa bem claro: Não quero comparar uma guerra com a outra em termos de selvageria. Mas há um nível quando a natureza e os humanos conspiram contra um individuo.





 Por Claudio Castoriaids
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