quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Desencontrado entre os achados e perdidos.


Hoje pensei sobre alguns sentimentos interceptados antes de chegar em seu destino, paz. Eu poderia passar a vida inteira falando sobre sentimentos e conflitos. Sei lá,  gosto de dedilhar minhas feridas, descascando certas páginas encravadas em meus erros - eu poderia passar na minha cara -  poderia, mas prefiro o silêncio ( sentir calado, pensar em Off). 

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Sem essa que tudo está certo, quem vive sabe do que estou falando (escrevendo). Quem sente - algo verdadeiro-  tem que ser um mundo para o corpo inteiro. A essa tarefa elevada corresponde uma terrível responsabilidade.

Com isso, somos castigados pelos nossos medos: medo de abraçar a sorte, o desejo de não se entregar aos nossos valores,  medo do mundo, das pessoas, de tudo que se encontra no escuro, por ser estranho. Não é fácil distinguir alguém que vem ao nosso encontro, digo alguém, pessoa  humana. 

Caminhando em movimento: desencontrado entre os achados e perdidos. Me encontro, descontraído nos desencontros da vida que não dá desconto apenas cobra o preço da cara. Um inexorável dever : gostar, querer, amar e proteger em silêncio!

***

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou,
Quando penso em alguém,
Só penso em você...



Por Claudio Castoriadis
Imagem:  Felicia Simion Photography
Ouvindo: Renato Russo
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