Todos nós saímos de O capote de Gógol
Dostoiévski
Nikolai Vassílievitch Gógol (1809-1852) era um homem repleto de preocupações místicas e patrióticas. Autor de alguns dos contos mais famosos da literatura russa, dentre os quais “O nariz”, “Diário de um louco” e “O capote”, que foi transformado em um dos pontos de partida da dinâmica literária russa por autores como Bielínski e Dostoiévski. Muitos de seus trabalhos foram influenciados pela tradição ucraniana, porém, escreveu em russo e sua obra é considerada patrimônio da literatura russa. Gógol foi singular em sua cultura, referência fundamental para correntes muito variadas da literatura russa, embora inclassificável e sempre inconstante
Muito se tem discutido sobre o estilo de Gógol em determinados grupos literários unificados por tendências ideológicas. Mas, Gógol, diferente de outros grandes escritores do século 19 russo, não formou nenhuma escola de seguidores diretos. A obra de Gógol parece transcender qualquer moldura e submetê-la às mais variadas classificações tem sido a tarefa da crítica ao longo dos séculos.
A literatura russa foi marcada por diferentes tipos de gêneros textuais e por diversos autores que pertenceram a época de Gógol e foram influenciados por ele, assim, tornou-se possível a criação de vínculos harmônicos relacionando e contribuindo para o desenvolvimento de uma estética fantástica.
Obras
-Almas Mortas
-O Nariz
-O Capote
-O Inspetor Geral
-O Retrato
-O Diário de um Louco
-Avenida Niévsky