segunda-feira, 21 de abril de 2014

Prédios, torres e neuroses


Minha mente descasca o que desconheço. Qualquer derivado de arriscado, subproduto que não cola, não rola. Contato Imediato de terceiro grau, carona em noite esquisita, saco de bala perdida, carro bomba parcelado.

Prédios, torres, neuroses e buraco na camada de ozônio são fraturas expostas, esculturas de um planeta aflito; uma cama fumaçando pelas narinas do universo sem parada fixa ou delineador, fixando, fixa a dor esticando em expansão, adiante quebrando a barreira do som, rasgando partituras, claves, rugas, troncos, árvores, bosques, prados, o brado retumbante seguindo autenticando as horas, dias, o espaço, a velocidade da luz, mudanças, revelações, desdobramentos, acontecimentos, discrepâncias formatando a chama de uma vela reanimada pela mente que decola descolada na ferida inflamável.   


Por Claudio Castoriadis
Imagem: fonte web

Sobre o Autor:
Claudio Castoriaids Claudio Castoriadis é Professor e blogueiro. Formado em Filosofia pela UERN. Criador do [ Blog Claudio Castoriadis ] Tem se destacado como crítico literário.Seu interesse é passar o máximo de conhecimento acerca da cultura >

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