a paixão não tem gosto de
sangue
quando seu timbre rendeiro
despondera
meu bem querer é imortal
o estandarte leva- me pelo
brasão
minha prosa não tarda à refletir-se
do ventre
assim
na baixa do arranha céu
aos cânticos e pontapés
o barranco veste meu chocalho
sonorizando imagens no seu
batuque
Por Claudio Castoriadis
Imagem : fonte web