sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

o poema sem alma


uma liga de alcalina oscila revestida com alumínio cinético
com suor eletrostático        carvalho anodizado
e criolita fundida

refugia-se 
no
desvão da calha
na veste entalhada
ela, noctívaga emudece coibições
de granito amargo sobre o fio sibilante

&

lá embaixo
numa contração seccionado

claustros de barbantes, solventes
calcários encharcados, organismos maleados 



por claudio castorisdis
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