sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Ileuthyeria*


destinam o começo da avenida preconizada por um canto introdutório sem infâmia e sem louvor. uma parte da segunda cascata ganha escotilhas enquanto deixa escapar etólios das lanternas em outras vinirrubras. o endereço propriamente dito termina em sulcos. sendo assim, integra-se marulhos

numa alcova, do outro lado insondável da esfinge, tirésias nas varetas são naxos de luz ( em média meia vesta, não mais que isso)
aquilo que se foi sentia constrangimento quando encarava-se de esguelha
por certo, ideogramas à maneira moscovita

iluminação ávida na luz. seria nictélia¿

pavões despojados, com tintura tireoidiana, escrevem na borda dos tendões seus cordones perto dos quios

toscanas perfuram oceanos por cima do embornal. (.·.) a meu ver, sucedem pilhérias de coches. depois de breves intervalos, sob a quilha amontoada, estava lá, as gavinhas enrolando suas cordagens. enfim, a língua que ventila o ar subterrâneo poderia ser da iracema - a doçura do apetite sobre a mesa com fome ressequida, quieta como buracos moveis


*especula-se que se trate de uma mistura entre eileithyia, deusa dos nascimentos, e eleutheria (liberdade, em grego).
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